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MITOS

"A Terapia da Fala não vale a pena antes dos 3 anos!"

 

"O Pediatra diz que ainda é novo demais para fazer Terapia da Fala!"

 

"A educadora disse que quando for para a escola o problema  se resolve!"

 

"O meu primo também falava assim e depois passou!"

Muito se fala sobre a idade em que se deve ou não procurar um Terapeuta da Fala. Alguns profissionais da saúde e da educação continuam a defender que, antes dos 3/4 anos de idade, a Terapia da Fala não vai obter resultados ou que as dificuldades apresentadas são ultrapassadas com o tempo ou com a entrada na escola. Cabe-nos a nós, Terapeutas da Fala, alertar para estes MITOS!

Independentemente da idade da criança, deve procurar um Terapeuta da Fala sempre que existirem dificuldades ao nível da comunicação, da linguagem, da fala ou da alimentação!

Todos sabemos que o desenvolvimento infantil se inicia ainda durante a gravidez, existindo um conjunto de competências que todas as crianças, a seu ritmo, irão adquirir. Muitas dessas competências, devem já estar consolidadas antes dos 3 anos! 

Desta forma, pais, médicos e educadores devem estar atentos a determinados sinais de alerta, ao nível da alimentação (sucção, mastigação e deglutição), da linguagem (oral e escrita) e da fala (articulação verbal e fluência), para que, caso alguma das aquisições não esteja presente nos momentos esperados, possam encaminhar para uma avaliação em Terapia da Fala.

Procurar um Terapeuta da Fala, não implica a existência de um diagnóstico clínico. Muitas das vezes, a intervenção passa apenas pela passagem de estratégias e modificação de comportamentos que diminuem a dificuldade e facilitam a sua aprendizagem. Por outro lado, caso as dificuldades não sejam detetadas e colmatadas a tempo, podem criar-se lacunas no desenvolvimento que irão afetar todas as aquisições seguintes, tendo consequências negativas a nível escolar e social.

A intervenção precoce em Terapia da Fala centra-se na otimização das capacidades de comunicação e/ou alimentação da criança contribuindo positivamente para a sua funcionalidade, participação e interação social. De uma forma geral, pretende desenvolver estratégias de forma a potencializar as suas áreas fortes e reduzir o impacto das suas áreas fracas. Além disso, os resultados obtidos são significativamente melhores quando a intervenção é iniciada o mais precocemente possível.

Em caso de dúvida ou deteção de um ou mais sinais de alerta, procure um Terapeuta da Fala e esclareça as suas dúvidas!

Autor: Ana Maria Silva, Terapeuta da Fala

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